Entre as importantes datas que marcam o mês de setembro, destaco duas: o Dia da Árvore (21) e o início da Primavera (22). Ambas reforçam em mim o meu interesse pela defesa da nossa flora, do meio ambiente. No domingo, 19, por exemplo, participei de importante evento ambientalista, com o qual contribui com plantações de árvores, em São José do Rio Preto. O ato foi simbólico, mas trouxe a oportunidade para a reflexão a respeito do desmatamento e da importância da conservação dos recursos naturais.
Este ano, o Dia da Árvore ganha mais destaque porque ocorre em um momento de grande preocupação nacional e internacional com a preservação do nosso verde, com foco principal na Floresta Amazônica e também no centro-oeste, onde são registrados desmatamentos e incêndios ampliados, devido à seca e redução da oferta de água até para apagar as chamas.
Ações
Durante minhas andanças pelo Brasil, principalmente em São Paulo, tenho reiterado a necessidade, agora, mais do que nunca, de trabalharmos na preservação do nosso ambiente. Não basta apenas defender nossas florestas e áreas verdes da boca pra fora. É preciso tomar posição e agir. A soma dos pequenos gestos é que faz a diferença: separar o lixo reciclável em casa e no trabalho, não jogar lixo na rua, manter um consumo responsável, evitando desperdícios, são ações que tenho estimulado.
Preservar o meio ambiente, além de garantir nosso futuro, dá resultados imediatos com estimulo ao desenvolvimento econômico, qualidade de vida e geração de empregos, inclusive os chamados empregos verdes, cada vez mais requisitados.
Diz um velho ditado popular que uma pessoa realizada é a que tem filhos, escreve um livro e planta uma árvore. Vale também semear. E quem tem a chance de cuidar e regar, viverá uma grande experiência com a transformação de uma semente em uma árvore. O amadurecimento e o florescimento de um ser vegetal nos ensinam muito, porque nós também precisamos amadurecer e florescer, sempre. Cada um no seu tempo.
Plantar é manter o verde, símbolo da esperança, palavra cada vez mais presente em nosso dia a dia como um bálsamo para o sofrimento. A esperança de recuperação dos empregos, dos salários, da qualidade de vida e do controle efetivo da Covid-19 é o que nos faz viver hoje, acreditando que amanhã, tudo será melhor.
Reformas
Por falar em dias melhores, setembro também é marcado pelo início da Primavera. No Brasil, essa bela estação traz esperança em forma de flores, com o fim gradativo da seca, provocada pelo início do período de chuvas e a volta do fornecimento de energia elétrica, sem o uso das famigeradas bandeiras que elevam os preços das contas de luz às alturas.
Uma nova estação é sempre motivo de recomeço. Agora que entramos no terceiro trimestre do ano (quando tradicionalmente aumentam as ofertas de empregos), vamos renovar nossas energias para a luta que continua por um país mais justo e moderno, com menor carga tributária e maior retribuição do Estado em obras e serviços.
À frente da relatoria da Reforma Tributária, com foco na Contribuição sobre Bens e Serviços, a CBS, tenho sentido cada vez mais a necessidade de modernizar o Brasil. Não podemos mais esperar.
Desde a Constituição de 1988 até 2018 foram mais de 390 mil leis e portarias de ministérios, alterando a vida das empresas e das pessoas. Estamos trabalhando por uma lei mais simples, mais clara para o consumidor e mais atrativa para as empresas. Que os ventos da primavera nos ajudem a plantar sementes, árvores e projetos que beneficiem os brasileiros de hoje e de amanhã!
*Luiz Carlos Motta é Deputado Federal pelo PL de São Paulo.